Olimpíada de Língua
Portuguesa – Escrevendo o Futuro
Alunos
do 5º Ano, 5ªs, 6ªs, 7ªs, e 8ªs séries do Ensino Fundamental e 1º ao 3º Ano do
Ensino Médio participaram da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o
Futuro
.
A produção de textos colaborou com a melhoria do ensino e da aprendizagem da
leitura e escrita. Os professores trabalharam em sala de aulas com seus alunos
a Coletânea de Textos e também na Sala do Acessa
Alunos
classificados de acordo com a categoria / série:
-
Poema: 5º Ano e 6º Ano (5ª Série) - E. F. – Mayra Payão Bittencourt, da profª
Odete Mariano Damasceno – “O Lugar Onde Vivo”
-
Memórias Literárias: 6ª e 7ª séries – EF – Heitor Payão Bittencourt – Profª
Adriana Regina C. Campioni – “Campo de Aviação – Trágica Inauguração”.
Crônica:
8ªs series e 1º Ano do Ensino Médio – Alexandre Lopes Moreira- Profª Roseli AP.
Magi Zampieri. - “Sábado Espetacular”.
-
Artigo de Opinião – 2º e 3º Ano do Ensino Médio – Daniela Antonio da Silva –
Profª Roseli AP. Magi Zampieri – “Avante Marcondes”
Parabéns
alunos pela participação na 1ª fase – escola.
Segue
fotos e textos dos alunos.
Professor(a): Odete
Mariano Damasceno
Aluno(a): Maira Payão Bittencourt
Título: O lugar onde vivo
Texto:
Do lugar onde vivo
É bem fácil de falar
É uma cidade
pequenina
Mas, gostosa de
morar
Onde todos se
conhecem
E gostam de cumprimentar!
Aqui de tudo tem um
pouco
Do que precisamos
comprar
Tem um Centro de
Saúde
Para dos doentes
cuidar
Também tem várias
igrejas
E praças para brincar!
O que me dá mais
alegria
De falar do meu
lugar
É que tem uma bela
escola P
ara a gente estudar
Pois isso é muito importante
Pro futuro melhorar!
Eu sempre peço a
Jesus
Para Ele abençoar
O lugar onde vivo
E das famílias
cuidar!
Que não haja
violência
Somente a paz possa
reinar!
Professor(a): Adriana
Regina Caldeira Campioni
Aluno(a): Heitor Payão Bittencourt
Título: Campo de Aviação: Trágica Inauguração
Texto:
Essa história foi me contada pelo meu avô, foi marcante na vida
dele e da cidade onde vivo. Ele me contava assim: "Nos anos 50 aqui na
minha cidade, que na época era um pequeno vilarejo, existiu um campo de aviação
como era chamado antigamente. Para sua inauguração, todos foram convidados
tanto os moradores da zona rural (que era a maioria) como os do vilarejo. A
notícia se espalhou e todos nós só comentávamos isso, pois seria a primeira vez
que nós íamos ver um avião bem de perto e assim, nossa curiosidade ia
aumentando a cada dia que passava e aumentava também certo medo, pois, imaginei
que algo ruim aconteceria. Enfim, o grande dia chegou e começou o movimento de
pessoas á pé, á cavalo, de charrete, etc., aos poucos foi lotando de gente o
local, debaixo de um sol muito forte! De repente ouvi o barulho do avião que
vinha aproximando, então tirei o chapéu, e com um lenço enxuguei o suor da
testa e muito assustado vi que do avião uma pessoa saltou de pára-quedas. Isso
me deixou estonteado, pois, não sabia para onde olhava: pro avião ou pro
pára-quedas ou ainda para as crianças que choravam de medo, porque não queria
que nada tirasse minha atenção naquele momento. O engraçado é que muitas
pessoas saíram correndo pro mato com medo do avião, quando ele pousou no meio
de uma nuvem de poeira. Nisso, o pára-quedas foi aterrissando, mas, foi indo em
direção a um córrego que tem até hoje, e todos nós começamos a gritar,
colocando as mãos na cabeça apavorados e saímos correndo até o córrego.
Infelizmente o pára-quedas enroscou nos galhos das árvores e a pára-quedista se
machucou toda e chorava muito, imediatamente ela foi socorrida pelas pessoas
que estavam presente no local que ajudavam da maneira que podia e graças a Deus
ela saiu com vida, mas, muito envergonhada! Depois desse incidente voltei para
casa chateado, mas por outro lado, feliz por "matar" minha
curiosidade em ver um avião bem de perto. Nesse campo de aviação não houve
nenhuma outra apresentação durante um bom tempo e acabou sendo desativado e transformado
em um campo de futebol. Essa inauguração ficou gravada na minha mente e jamais
me esquecerei dessa façanha".
Professor(a): Roseli
Aparecida Magi Zampieri
Aluno(a): Alexandre Lopes Moreira
Título: Sábado Espetacular
Texto:
Aqui estou eu, tentando fazer uma crônica, que tédio, não gosto
muito de produzir textos, mas contarei a vocês um pedaço de minha cidade. Moro
em Alfredo Marcondes, uma cidade sossegada e às vezes muito parada, é um
município pequeno com poucas pessoas. Como estou sem muitas idéias contarei
sobre ontem, o que acontecia no campinho perto de casa, um local de muita
molecagem. Estava eu sem nada para fazer e então resolvo ir ao campinho, ver a
garotada. Chego lá e vejo o mini campo lotado, com muitos papagaios com rabos
enormes e por ali mesmo uma senhora sendo judiada, coitada, coitada da bola,
que rolava e rolava indo de um lado para o outro e levava cada pancada, a
galera se animava tanto ao ver a bola atravessando o gol. Até que se vê uma
jogada espetacular, um garoto dá um tapa na bola, que a faz flutuar pelo céu e
de repente sai uma bicicleta como se estivesse sem freio e puf!, tromba na bola
que a joga longe, atravessando o gol e indo direto para a rua, assim começa o
intervalo. E do outro lado um gavião faminto passa cortando os papagaios como
se fosse uma lâmina poderosa feita de diamantes, que volta fazendo a maior
barulheira FRURRR!! E para a alegria de muitos acaba dando uma tristeza a um
garoto que se lamentava pelo seu papagaio ao vê-lo sendo pego por um bando de
moleques. Já do outro lado voltavam ao jogo, ou melhor, espancamento, coitada
da bola, que pingava, pingava, quando aparece uma canela que lhe da uma beijoca
e a bola sai toda tonta. Enfim um senhor todo amarelo resolve ir dormir para a
aparição de uma linda moça, e todos resolvem ir embora. Hoje estou eu aqui
neste campinho de nossa cidade, que a amo, onde nunca vi assalto pesado, nem
enchente, por isso digo:- acho que nunca sairei daqui cidade maravilhosa. Ai,
ai pena que o campo está vazio, a garotada deve estar com seus familiares, bom
acho que não todos, estou vendo um garoto. Ei espere! É, aqui vou eu e quem
sabe ocorra tudo outra vez, mas comigo participando e não assistindo.
Professor(a): Roseli Aparecida Magi Zampieri
Aluno(a): Daniela Antonio da Silva
Título: Avante Marcondes!
Texto:
Moro
em Alfredo Marcondes, cidadezinha pacata, localizada no oeste paulista. Cidade
onde todos se conhecem, e muito bem, já que o município tem menos de quatro mil
habitantes. (dados do Censo-2000). Marcondes (assim chamada pelos habitantes)
tenta uma evolução. Nos últimos anos, foi instalada uma empresa na qual a
metade da população trabalha. Isso pode ser bom, mas qual o crescimento
profissional que essas pessoas vão ter, trabalhando de montador? No máximo
assumir o cargo de técnico na empresa. Emprego é um déficit aqui! As pessoas
todos os dias, tem que pegar condução para ir para outra cidade. Não que isso
seja a pior coisa do mundo, mas, não ganham tão bem para sofrerem tanto. Mas
isso é só mais um esforço que todos os brasileiros trabalhadores passam. Apesar
desses problemas, aqui é um sossego. O povo das cidades grandes, até brincam,
dizendo que aqui é sítio. Acho engraçado, mas gosto daqui. Violência era um
problema desconhecido, mas de um tempo pra cá, já estou começando a me
preocupar. Os jovens estão começando a conhecer o lado ruim do mundo; drogas.
Espero que não se agrave esse problema. Uma grande vontade que tenho, é ver
essa cidade, onde já existiu cinema, aeroporto, ser conhecida pelo Brasil todo.
É triste ver os marcondenses se mudando para outras cidades, é triste ver
jovens sem cultura, sem inspiração. Por outro lado é satisfatório ver a melhor
idade, aproveitando o que há de melhor nessa fase da vida. "Quem acredita
sempre alcança", sábias palavras de Renato Russo, em que me identifico e
espero que realmente seja verdade, e claro, minha bela cidade finalmente
evoluída.